Caros amigos,
O STF decidiu ontem: a Ficha Limpa só será válida para 2012.
O Ministro Luiz Fux quebrou todas as expectativas e frustrou a sociedade brasileira ao dar o voto do desempate que liberou os corruptos barrados a assumirem seus postos no Congresso Nacional. Ao ser apontado para o STF, o Ministro Fux elogiou a Ficha Limpa dizendo que ela “conspira a favor da moralidade”. Somente ontem ficamos sabendo do seu verdadeiro posicionamento.
O voto do Ministro Fux significa que corruptos famosos como Jader Barbalho e Cássio Cunha Lima irão assumir seus cargos. É um tapa na cara da sociedade brasileira que lutou árduamente pela aprovação da Ficha Limpa.
Vamos dizer para o Ministro Luiz Fux o que pensamos, clique abaixo para enviar uma mensagem para ele:
http://www.avaaz.org/po/mensagens_luiz_fux/97.php?cl_tta_sign=8941d02f0781140005250515808197de
Cinco Ministros do STF, o Ministério Público Federal e o Tribunal Superior Eleitoral, todos analisaram a Ficha Limpa e concordaram que a sua validade para 2010 é plenamente constitucional. Até a Ministro Fux ser apontado havia um empate de 5 juízes contra e 5 a favor da validade da Ficha Limpa para 2010. Ele deveria ter quebrado o empate favorecendo o povo brasileiro, não os interesses dos corruptos.
Brasileiros de todos os cantos do país se uniram em uma escala fenomenal e lutaram bravamente para aprovar a Ficha Limpa. No começo poucos acreditavam que ela seria aprovada, mas juntos nós pressionamos os deputados durante todo o trâmite da lei no Congresso, garantindo que a Ficha Limpa finalmente se tornasse lei. E nós vencemos. Mais de 2 milhões de nós fizemos isto acontecer. O entusiasmo pela aprovação da Ficha Limpa tomou conta da mídia e da sociedade, simbolizando uma nova era na política brasileira.
O Ministro Luiz Fux foi bem recebido pelos grupos da sociedade civil como um “apoiador da Ficha Limpa” porém ontem, ele decepcionou a todos nós. Há pouco que podemos fazer para reverter a decisão do STF, mas vamos inundar os emails do Ministro Fux com mensagens de todo o Brasil, mostrando a nossa indignação. Clique abaixo para enviar a sua:
http://www.avaaz.org/po/mensagens_luiz_fux/97.php?cl_tta_sign=8941d02f0781140005250515808197de
Este não é o fim desta história, ainda temos um longo caminho a percorrer para consertar a política brasileira, acabar com a impunidade e finalmente ter políticos decentes nas urnas. Não será fácil, mas este é um movimento do povo brasileiro e com determinação, nós temos o poder de gerar as mudanças a longo prazo que o nosso país tanto merece.
Com esperança,
Alice, Graziela, Ben, Laura, Milena, Pascal, Ricken e toda a equipe Avaaz
Saiba mais sobre a repercussão da validade do Ficha Limpa só para 2012:
Fichas-sujas comemoram decisão do STF:
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/fichassujas+comemoram+decisao+do+stf/n1238187815196.html
Fux vota pela validade da Lei da Ficha Limpa só em 2012:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5024770-EI7896,00-Fux+vota+contra+Ficha+Limpa+em+lei+pode+valer+so+em.html
Ficha Limpa: Voto de Minerva do ministro Luiz Fux recebe críticas no meio jurídico:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/23/ficha-limpa-voto-de-minerva-do-ministro-luiz-fux-recebe-criticas-no-meio-juridico-924075303.asp
Veja quem pode ganhar vaga no Congresso após decisão do STF:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/03/veja-quem-pode-ganhar-vaga-no-congresso-apos-decisao-do-stf.html
Presidente da OAB diz que voto de Fux 'frustra sociedade':
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5025086-EI7896,00-Presidente+da+OAB+diz+que+voto+de+Fux+frustra+sociedade.html
Validade da Ficha Limpa em 2010 é um 'acerto', diz procurador:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/892859-validade-da-ficha-limpa-em-2010-e-um-acerto-diz-procurador.shtml
Eles estão de volta: Jader, Cunha Lima e os Capiberibes:
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/03/23/eles-estao-de-volta-jader-cunha-lima-os-capiberibes-370720.asp
Decisão do STF abre as portas do Congresso para condenados por corrupção:
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5026374-EI294,00-Decisao+do+STF+abre+as+portas+do+Congresso+para+condenados+por+corrupcao.html
sexta-feira, 25 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Argumentos contra as usinas nucleares
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segunda-feira, 14 de março de 2011
Noite Cultural do PSOL-Franca
O Núcleo Francano do PSOL encerrou suas atividades de homenagem à luta das mulheres em alto estilo. Com a apresentação do filme "Operárias do mundo" que, pelo seu conteúdo e qualidade, surpreendeu a todos (as) que assistiram e realizaram o debate. Essas atividades duraram até às 23:00 horas e, logo após , os participantes realizaram uma confraternização. Durante esta também foi realizada a filiação de seis novos militantes ao partido.
Com a sensação de missão cumprida, nós, militantes de base do PSOL de Franca, acreditamos que demos uma singela, mas verdadeira, contribuição ao debate, no sentido de buscar garantir os direitos das mulheres trabalhadoras.
Aproveitamos para agradecer a participação e empenho de todos militantes e simpatizantes.
Com a sensação de missão cumprida, nós, militantes de base do PSOL de Franca, acreditamos que demos uma singela, mas verdadeira, contribuição ao debate, no sentido de buscar garantir os direitos das mulheres trabalhadoras.
Aproveitamos para agradecer a participação e empenho de todos militantes e simpatizantes.
O Cristo que vive em nós
Por Mauro Santayana
O papa Bento 16, na biografia de Cristo que acaba de publicar, decretou, de sua cátedra, que Cristo separara a religião da política. Mais do que isso, participa de um dos equívocos de São Paulo – porque até os santos se enganam – o de que, se Cristo não ressuscitou de entre os mortos, “vã é a nossa fé”. Cristo ressuscitou dos mortos, não em sua carne perecível, mas em sua grandeza transcendental. O papa insiste – e nessas insistências a Igreja sempre se perdeu – em que o corpo de Cristo ainda existe, em toda a fragilidade da carne, em algum lugar, ao lado de Deus. Com isso, o Santo Padre separa Cristo da humanidade a que ele pertence, e o situa no espaço da mitologia dos deuses pagãos.
A afirmação mais grave do Papa, de acordo com o resumo de suas idéias, ontem divulgadas, é a de que política e religião são instituições separadas a partir de Cristo. A própria história do Vaticano o desmente. A Igreja Católica – e todas as outras confissões religiosas – sempre estiveram a serviço do poder político, e em sua expressão mais desprezível. Para não ir muito longe na História – ao tempo da associação entranhada entre os reis, os imperadores e o Vaticano, durante a Idade Média -, bastam os exemplos de nosso século. Os documentos existentes demonstram o apoio da Igreja a ditadores como Hitler, considerado, por Pio XII, como “um bom católico”. Mais recentemente ainda, houve a “Santa Aliança”, conforme a denominou o jornalista norte-americano Bob Woodward, entre o antecessor de Ratzinger e o presidente Reagan, dos Estados Unidos, com o propósito definido de acabar com a União Soviética. Por acaso não se trata de uma escolha política do Vaticano a rápida canonização do fundador da Opus Dei, como santo da Igreja, e o esquecimento de grandes papas, como João 23, e de mártires da fé, como o bispo Dom Oscar Romero, de El Salvador?
A religião sempre esteve na origem e na inspiração da política, e, em Cristo, essa identidade comum se torna ainda mais nítida. O campo da razão em que a fé e a política se encontram é o da ética. A ética é uma exigência da fé em Deus e do compromisso com a vida humana. A política, tal como a identificaram os grandes pensadores, é a prática da ética. A ética política significa a busca do bem de todos. Nessa extrema exegese do que seja a ética, como o fundamento da justiça, a boa política é a da esquerda, ou seja, da visão de igualdade de todos os homens.
Em Cristo, a fé é o instrumento da justiça. Quem quiser confirmar esse compromisso político de Cristo, basta ler os Atos dos Apóstolos, e verificar como viviam as primeiras comunidades cristãs, unidas pela absoluta fraternidade entre seus membros, enfim, uma sociedade política perfeita. Ao negar a essencial ligação entre a fé cristã e a ação política, o papa vai além de seu velho anátema contra a Teologia da Libertação, surgida na América Latina, um serviço que ele e Wojtyla prestaram, com empenho, aos norte-americanos. Ele se soma aos que, hoje, ao separar a política da ética da justiça, decretam o fim da esquerda.
Esse discurso – o de que não há mais direita, nem esquerda – vem sendo repetido no Brasil. Esquerda e direita, ainda que a denominação venha da França revolucionária de 1789, sempre existiram. Na Palestina, no tempo de Jesus, a esquerda estava nos pescadores e pecadores que o seguiam, e a direita nos “fariseus hipócritas”, que, no Sinédrio, e a serviço dos romanos, o condenaram à morte.
O papa acredita que a Igreja sobreviverá à crise que está vivendo. Isso é possível se ela renunciar a toda sua história, a partir de Constantino, e retornar ao Cristo que andava no meio do povo, perdoava a adúltera, e chicoteava os mercadores do templo. O Cristo que ressuscitou dos mortos está ao lado dos que vêem a fé como a realização da justiça e da igualdade, aqui e agora.
Amanhecer em El Salvador
Por Mauro Santayana
“Aquele que for derrotado no serviço em favor dos pobres, pelo amor de Cristo, viverá como o grão de trigo que morre. A colheita chega porque o grão morre. Nós sabemos que todo esforço para melhorar a sociedade, sobretudo quando a sociedade é plena de injustiça e pecado, é esforço que Deus abençoa, que Deus quer, que Deus nos determina”.
O pregador era o arcebispo de El Salvador, dom Oscar Arnulfo Romero y Galdamez, que celebrava a missa vespertina na pequena capela do Hospital da Divina Providência, para cancerosos pobres. Em seguida, um disparo atingiu-lhe o coração. O atirador de elite, segundo se soube depois, era Álvaro Saravia, chefe de um dos mais operativos esquadrões da morte que atuavam no país. Um dia antes, em outra missa, o arcebispo se dirigira aos soldados que vigiavam a cerimônia e os exortara a não matar seus irmãos, ordenando-lhes, em nome de Deus, que não obedecessem a seus superiores.
Sete dias mais tarde, durante as cerimônias fúnebres em sua homenagem, mais de 50 mil pessoas, reunidas na praça – outras 7 mil estavam no interior da catedral – foram atacadas com bombas e tiros de metralhadora. Eclodiu a guerra civil, que custou a vida de 200 mil pessoas, e foi financiada pelos Estados Unidos com US$ 1,5 milhão ao dia, durante 12 anos. Um acordo, em 1992, interrompeu os combates, mas manteve a direita no poder, até a última segunda-feira, quando a esquerda, com o jornalista Maurício Funes, assumiu a Presidência do país.
El Salvador é o mais forte símbolo do confronto entre o humanismo cristão e a brutalidade dos opressores nos últimos séculos. Dom Oscar Romero, segundo os seus biógrafos, foi escolhido para a arquidiocese por sua posição conservadora. Mas, nos três anos anteriores, como bispo de Santiago de Maria, uma das regiões mais miseráveis do país, ele foi convertido à Teologia da Libertação. Cavalgando pela região montanhosa, o prelado descobriu que a realidade da opressão era muito mais dura do que imaginava. Crianças que morriam de fome, trabalhadores que tombavam de fadiga na colheita de café, os cortejos fúnebres diários e os cemitérios plenos de pequenas cruzes. Tentou ajudar com os recursos da igreja e suas próprias economias, mas verificou que isso de nada adiantava. Ao assumir a Arquidiocese de El Salvador, em 1977, resumiu, em sua homilia, a experiência com os humilhados e oprimidos.
“O mundo dos pobres nos ensina que a redenção só virá quando eles deixarem de ser os recebedores passivos da ação do governo ou das igrejas, mas, sim, quando forem os mestres e protagonistas de sua própria luta pela libertação”. Poucos meses antes de morrer, enviou a Carter o apelo para que deixasse de dar dinheiro aos militares que dizimavam seu povo. Carter não respondeu e só suspendeu a remessa de recursos bélicos quando a opinião pública o pressionou diante do assassinato de quatro freiras católicas norte-americanas, um mês antes da morte de dom Romero. Reagan, ao assumir, restaurou e incrementou a ajuda militar, com US$ 1,5 milhão diários, durante os 12 anos seguintes. A perseguição aos religiosos continuou até o fim. Em 1989, seis jesuítas foram chacinados na Universidade Centro Americana, entre eles Ignácio Ellacuria, Segundo Montes e Ignácio Martin-Baro. O oficial chefe do batalhão que os executou, Espinosa Guerra, fora aluno de Segundo Montes no curso secundário.
Recordar o que houve em El Salvador é recordar “a injustiça e o pecado” da sociedade mundial que conhecemos. Dois, entre outros casos, marcam a brutalidade e a estúpida banalidade da repressão: ao reconhecer o cadáver da filha, os pais acharam estranho o volume sob o lençol. Em seu ventre, costurado com cadarço de sapatos, estava a cabeça do noivo. No outro episódio, 15 minutos antes do toque de recolher, um soldado abateu o adolescente que corria pela rua, e explicou ao colega: “Yo sé donde vive. No llegará a tiempo”.
Maurício Funes prometeu o desenvolvimento do país voltado para a redenção de seu povo, inspirado em dois líderes contemporâneos: Lula e Barack Obama. Citou a situação desesperada que a direita construiu: meio milhão de crianças sem escolas (o país tem 7 milhões de habitantes), desnutrição crônica, desemprego, corrupção generalizada, violência. O mesmo quadro denunciado por dom Romero em 1980.
A esperança que renasce no país depende da solidariedade continental.
O pregador era o arcebispo de El Salvador, dom Oscar Arnulfo Romero y Galdamez, que celebrava a missa vespertina na pequena capela do Hospital da Divina Providência, para cancerosos pobres. Em seguida, um disparo atingiu-lhe o coração. O atirador de elite, segundo se soube depois, era Álvaro Saravia, chefe de um dos mais operativos esquadrões da morte que atuavam no país. Um dia antes, em outra missa, o arcebispo se dirigira aos soldados que vigiavam a cerimônia e os exortara a não matar seus irmãos, ordenando-lhes, em nome de Deus, que não obedecessem a seus superiores.
Sete dias mais tarde, durante as cerimônias fúnebres em sua homenagem, mais de 50 mil pessoas, reunidas na praça – outras 7 mil estavam no interior da catedral – foram atacadas com bombas e tiros de metralhadora. Eclodiu a guerra civil, que custou a vida de 200 mil pessoas, e foi financiada pelos Estados Unidos com US$ 1,5 milhão ao dia, durante 12 anos. Um acordo, em 1992, interrompeu os combates, mas manteve a direita no poder, até a última segunda-feira, quando a esquerda, com o jornalista Maurício Funes, assumiu a Presidência do país.
El Salvador é o mais forte símbolo do confronto entre o humanismo cristão e a brutalidade dos opressores nos últimos séculos. Dom Oscar Romero, segundo os seus biógrafos, foi escolhido para a arquidiocese por sua posição conservadora. Mas, nos três anos anteriores, como bispo de Santiago de Maria, uma das regiões mais miseráveis do país, ele foi convertido à Teologia da Libertação. Cavalgando pela região montanhosa, o prelado descobriu que a realidade da opressão era muito mais dura do que imaginava. Crianças que morriam de fome, trabalhadores que tombavam de fadiga na colheita de café, os cortejos fúnebres diários e os cemitérios plenos de pequenas cruzes. Tentou ajudar com os recursos da igreja e suas próprias economias, mas verificou que isso de nada adiantava. Ao assumir a Arquidiocese de El Salvador, em 1977, resumiu, em sua homilia, a experiência com os humilhados e oprimidos.
“O mundo dos pobres nos ensina que a redenção só virá quando eles deixarem de ser os recebedores passivos da ação do governo ou das igrejas, mas, sim, quando forem os mestres e protagonistas de sua própria luta pela libertação”. Poucos meses antes de morrer, enviou a Carter o apelo para que deixasse de dar dinheiro aos militares que dizimavam seu povo. Carter não respondeu e só suspendeu a remessa de recursos bélicos quando a opinião pública o pressionou diante do assassinato de quatro freiras católicas norte-americanas, um mês antes da morte de dom Romero. Reagan, ao assumir, restaurou e incrementou a ajuda militar, com US$ 1,5 milhão diários, durante os 12 anos seguintes. A perseguição aos religiosos continuou até o fim. Em 1989, seis jesuítas foram chacinados na Universidade Centro Americana, entre eles Ignácio Ellacuria, Segundo Montes e Ignácio Martin-Baro. O oficial chefe do batalhão que os executou, Espinosa Guerra, fora aluno de Segundo Montes no curso secundário.
Recordar o que houve em El Salvador é recordar “a injustiça e o pecado” da sociedade mundial que conhecemos. Dois, entre outros casos, marcam a brutalidade e a estúpida banalidade da repressão: ao reconhecer o cadáver da filha, os pais acharam estranho o volume sob o lençol. Em seu ventre, costurado com cadarço de sapatos, estava a cabeça do noivo. No outro episódio, 15 minutos antes do toque de recolher, um soldado abateu o adolescente que corria pela rua, e explicou ao colega: “Yo sé donde vive. No llegará a tiempo”.
Maurício Funes prometeu o desenvolvimento do país voltado para a redenção de seu povo, inspirado em dois líderes contemporâneos: Lula e Barack Obama. Citou a situação desesperada que a direita construiu: meio milhão de crianças sem escolas (o país tem 7 milhões de habitantes), desnutrição crônica, desemprego, corrupção generalizada, violência. O mesmo quadro denunciado por dom Romero em 1980.
A esperança que renasce no país depende da solidariedade continental.
sábado, 12 de março de 2011
HOMENAGENS AO 8 DE MARÇO EM FRANCA PSOL NA RUA
Neste dia 12 realizamos uma panfletagem no centro da cidade de Franca, onde distribuimos um manifesto denunciando a situação da Mulher trabalhadora, tanto no que diz a situação econômica, como tambem da situação de violência. Apesar da chuva que caiu na cidade na manhã deste sábado foram distribuidos milhares de manifestos no qual tra tambem o convite para participar da Niote cultural que acontecerá no sindicato dos sapateiros ás 19 horas, com a exibição do filme "Operárias do mundo".
Manifesto do PSOL-Franca sobre o Dia Internacional da Mulher
Nesse dia internacional da mulher, vários movimentos sociais e partidos de esquerda vêm às ruas para reinvidicar aos orgãos de administração pública, ações que coloquem as mulheres em um patamar de igualdade em relação as pessoas do sexo masculino. Em uma sociedade machista como a nossa, na qual predomina a visão de que a mulher é tratada como um mero objeto de consumo e prazer. Direitos como a autodeterminação sobre o corpo são negados sob um discurso conservador e dogmático que é hegemônico na sociedade em geral. Por essa razão cabe aos grupos coletivos, que simpatizam pela causa do movimento social das mulheres, a debaterem essas questões tão profundas, mas, infelizmente, são discutidas de maneira tão superficial nas igrejas e nos grandes veículos de comunicação.
Para se ter uma idéia, no Brasil a cada 15 minutos uma mulher sofre de violência doméstica. Reconhecemos que nos últimos anos avançamos, como a Lei Maria da Penha que aumentou o rigor da punição daquelas pessoas que praticam violência doméstica, todavia temos que lembrar que 75% da verba, que garante o cumprimento da lei, foi retirada três dias após ter sido aprovada pelo então presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso os dispositivos criados por ela como Casas Abrigos e Centros de Referência da mulher não vão ser abertos de forma suficiente para atender a demanda de mulheres que sofreram esse tipo de violência .
Além disso, também são negados licença maternidade e paternidade de seis meses como direito social, além de creches públicas para as mães que estão trabalhando. No Brasil 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, com o agravante de que 30 % das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres.
Outro tabu da sociedade brasileira é a questão do aborto. Esse tabu foi criado devido a fato de que essa questão nunca é discutida na sua realidade, uma vez que esse tema sempre é colocado sob um discurso religioso cego, fundamentalista e preconceituoso. Não estamos dizendo que isso é inerente a prática religiosa, só queremos ressltar que hoje a criminalização do aborto obriga as mulheres que decidem fazê-lo a se submeterem a procedimentos clandestinos, inseguros, colocando assim suas vidas em risco. Por isso que temos o compromisso e exigimos a legalização e descriminalização do aborto no Brasil, pois quem sofre com essa política são, principalmente, as mulheres negras e pobres que morrem 6 vezes mais em decorrência de abortos mal realizados. Longe de um atentado à vida, queremos é preservá-la e, além disso, acreditamos que cada mulher tem direito e consciência suficiente de determinar se quer ser mãe ou não.
Por essas razões que nós do PSOL- Franca estamos no dia de hoje discutindo essas pautas que são tão importantes de serem discutidas na sociedade Brasileira.
Para se ter uma idéia, no Brasil a cada 15 minutos uma mulher sofre de violência doméstica. Reconhecemos que nos últimos anos avançamos, como a Lei Maria da Penha que aumentou o rigor da punição daquelas pessoas que praticam violência doméstica, todavia temos que lembrar que 75% da verba, que garante o cumprimento da lei, foi retirada três dias após ter sido aprovada pelo então presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso os dispositivos criados por ela como Casas Abrigos e Centros de Referência da mulher não vão ser abertos de forma suficiente para atender a demanda de mulheres que sofreram esse tipo de violência .
Além disso, também são negados licença maternidade e paternidade de seis meses como direito social, além de creches públicas para as mães que estão trabalhando. No Brasil 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, com o agravante de que 30 % das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres.
Outro tabu da sociedade brasileira é a questão do aborto. Esse tabu foi criado devido a fato de que essa questão nunca é discutida na sua realidade, uma vez que esse tema sempre é colocado sob um discurso religioso cego, fundamentalista e preconceituoso. Não estamos dizendo que isso é inerente a prática religiosa, só queremos ressltar que hoje a criminalização do aborto obriga as mulheres que decidem fazê-lo a se submeterem a procedimentos clandestinos, inseguros, colocando assim suas vidas em risco. Por isso que temos o compromisso e exigimos a legalização e descriminalização do aborto no Brasil, pois quem sofre com essa política são, principalmente, as mulheres negras e pobres que morrem 6 vezes mais em decorrência de abortos mal realizados. Longe de um atentado à vida, queremos é preservá-la e, além disso, acreditamos que cada mulher tem direito e consciência suficiente de determinar se quer ser mãe ou não.
Por essas razões que nós do PSOL- Franca estamos no dia de hoje discutindo essas pautas que são tão importantes de serem discutidas na sociedade Brasileira.
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